A Subcultura Gótica
Por volta do final dos anos 60 até o final dos anos 70 tivemos as primeiras influências do que, mais tardiamente, seria conhecido como música gótica. O glam rock, cujos nomes mais marcantes apontam para David Bowie e Brian Eno representaram uma influência direta, assim como o Krautrock com o Kraftwerk que já apresentava uma sonoridade bem peculiar. Não podemos esquecer o The doors e o Velvet Underground que também foram influências desta época.
No fim dos anos 70 até o início dos anos 80, temos um verdadeiro “surto” de estilos musicais representando vários momentos de convergência entre o experimentalismo da fase anterior, a música pop e o underground. Surge o pós punk, o coldwave, o sinth e o industrial, dentre outros estilos. Bauhaus, Joy Division, The Cure, Siouxie, Cocteau Twins (Liz Fraser-the voice of God), Alien Sex Find e Christian Death destacam-se como principais expoentes musicais numa fase que representou a abertura do caminho para a consolidação do gótico.
Com o final dos anos 80 e começo dos anos 90 notamos que o termo gótico, aplicado as bandas oriundas do pós-punk, passa a caracterizar um tipo de música acessível, com características influenciadas pelos estilos do período anterior que acabam consolidando um som bem definido, susceptível ao experimental, mas sempre com a mesma “personalidade” que essencialmente identifica o gótico. Nesse leque de criatividade destacamos desde o Fields of Nephilim, Sisters of Mercy, Clan of Xymox, All About Eve e Opera Multi Steel até as sonoridades waves do This Mortal Coil, Dead Can Dance e Deine Lakaien e outras bandas como o Two