A Sociologia No Brasil Copia
A Sociologia sempre teve como um dos objetos de estudos o conflito entre as classes sociais. Na América Latina, por exemplo, a Sociologia do início do século XX sofreu intensas influências das teorias marxistas, na medida em que suas preocupações passaram a ser o subdesenvolvimento dos países latinos.
Como na França de Émile Durkheim, os primeiros passos da sociologia no Brasil corresponderam a iniciativas para a inclusão dessa disciplina no ensino médio. Primeiramente ocorrendo logo após a proclamação da República devido a reforma educacional de 1891, de Benjamin Constant, que defendia o ensino laico em todos os níveis, mas, sem nunca ter sido incluída nos currículos escolares, a Sociologia foi eliminada pela Reforma de Epitácio Pessoa, em 1901.
No Brasil, nas décadas de 1920 e 1930, os estudiosos se debruçaram em busca do entendimento da formação da sociedade brasileira, analisando temas como abolição da escravatura, êxodos e estudos sobre índios e negros. Dentre os autores mais significativos, temos: Sérgio Buarque de Holanda (Raízes do Brasil-1936), Gilberto Freyre (Casa Grande & Senzala-1933) e Caio Prado Júnior (Formação do Brasil Contemporâneo-1942).
Ensino Médio
Houve três reformas: em 1925, a reforma de Rocha Vaz que tinham os mesmos objetivos de Benjamin Constant, o Colégio Pedro II, na cidade do Rio de Janeiro implantou a Sociologia regularmente em seu currículo. E mais tarde introduzida nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. Reforma de 1931, a reforma de Francisco Campos, ministro da Educação e Saúde do governo Vargas, introduzindo a Sociologia nos cursos preparatórios aos cursos superiores nas faculdades de Direito, Ciências Médicas e Engenharia e Arquitetura, além de mantê-la nos cursos normais de formação dos professores. Os intelectuais contribuintes foram: Fernando de Azevedo (1894-1974), Gilberto Freyre (1900-1987), Carneiro Leão (1887-1966) e Delgado de Carvalho (1884-1980). Mas esse processo no ensino