A sociologia figuracional

A SOCIOLOGIA FIGURACIONAL
Carlos da Fonseca cita a Sociologia Funcional de Norbert Elias explicando cada conceito do pensamento de Elias mostrando a relação entre ele e Karl Mannhein, que conheceu na Universidade de Heidelberg. Eles trabalharam juntos na Universidade de Frankfurt onde Mannhein convidou Elias para ser seu assistente.
Os primeiros tópicos são introdutórios sendo o segundo que cita as observações de Elias e Mannhein trabalharam juntos por alguns anos e que é compreensível ver semelhanças em suas obras e em suas idéias mesmo tendo sido separados pelo exílio dos dois na Inglaterra durante o período da chegada do nacional-socialismo na Alemanha. Mesmo após essa separação ainda é possível ver semelhanças entre eles, principalmente em seus conceitos e também no método de analise sociológico.
Vários pontos da teoria de Mannhein foram, mais tarde, abordados por Elias em sua teoria sociológica. Outro ponto bem próximo de entre os dois é quando Mannhein mostra uma preferência pela sociologia de caráter empírico mesmo com ele dizendo que “o procedimento empírico na pesquisa sociológica na pode ser fruto de um transporte puro e simples do método empírico utilizado em pesquisas das chamadas Ciências Naturais” (pág. 80). Elias também compartilhava a mesma linha de argumentação mostrada, por exemplo, em “A sociedade de corte” e reforçando essa idéia em “Introdução à sociologia”.
Ainda da influência de Mannheim há o conceito principal no pensamento de Elias: a figuração, que nomeia a sua área de estudo e é definida como sendo o “entrelaçamento de interesses e intenções individuais que por fim levam à criação de instituições individuais e seus respectivos conflitos”, e é predisposta pela interdependência dos indivíduos de dado grupo. O conjunto de relações interdependentes de seres humanos define os diferentes grupos sociais, assim como também os define. Mais alguns desdobramentos e ele chega a dizer que humanos são meros constituintes da pluralidade, como