A Sociedade Do Espet Culo Resenha

A sociedade do espetáculo
Na situação em que vivemos é clara a preferência pela cópia ao invés do original, a ilusão torna-se sagrada e a verdade, profana. As produções apresentam-se como uma imensa acumulação de espetáculos onde tudo se torna uma representação.
As imagens possuem uma realidade própria que se encerra na construção de diversas realidades que se entrecruzam. O espetáculo então unifica a sociedade. “O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediadas por imagens.” (p. 14)
O espetáculo pode reverter o real sentido de uma imagem, constituindo em um produto. O espetáculo inicia-se nele e encerra-se nele mesmo.
A sociedade do espetáculo é o próprio espetáculo, a forma mais perversa de ser da sociedade de consumo. O espetáculo é praticamente uma multiplicação de imagens através dos meios de comunicação de massa, mas também dos rituais políticos, religiosos e hábitos de consumo, de tudo aquilo que falta à vida real do homem comum: celebridades, atores, políticos, personalidades, mensagens publicitárias. Tudo transmite uma sensação de permanente aventura, felicidade, grandiosidade e ousadia. O espetáculo é a aparência e o sentido dado a uma sociedade tendo assim uma forma elaborada de se tornar uma sociedade que desenvolve o “fetichismo da mercadoria.”
“O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediada por imagens”, argumenta Debord. O consumo e a imagem ocupam o lugar que antes era do diálogo pessoal através da TV e os outros meios de comunicação de massa, publicidades automóveis, marcas etc. E produz o isolamento e a separação social entre os seres humanos.
Nem tudo pode ser mostrado, a sociedade se vê refletida na TV. O espetáculo não reside apenas de uma cena na TV, mas toda sua consequência, baseada na própria recepção.
Diferenças teóricas já conceberam o expectador como sujeito passivo diante da informação e outras como sujeito ativo, que processa a informação e reflete