a sociedade de massa.
Curso: Comunicação Social-Publicidade e Propaganda
Alunos.....
Turma: 4ppn
Capítulo 2 - Nem povo, nem classes: a sociedade de massa.
O capítulo discute a concepção de sociedade de massa e aponta como sendo bem mais velha do que costumam contar os manuais para estudiosos da comunicação. As reflexões começam ainda no século XIX. Giram em torno da decepção pelo caos social que trouxe o “progresso”, do medo às perigosas massas que conformam as classes trabalhadoras.
Até 1835 começa a ter uma nova concepção do papel e do lugar das multidões na sociedade. Mas a concepção guarda rastros evidentes do “medo das turbas” e do desprezo que as minorias aristocráticas sentem pelo “sórdido povo”.
A descoberta política da multidão –
Alguns estudiosos refletem sobre a presença do povo no contexto de uma sociedade que até então só pensava sob a perspectiva das classes mais ricas. Tocqueville talvez seja um dos estudiosos mais importantes desse “fenômeno”.
Tocqueville vê uma massa ignorante, que sacrifica a liberdade e subordina qualquer coisa ao bem-estar. Esse grupo de pessoas quer apenas o luxo de pequenos prazeres vulgares para satisfação da alma.
O pensador fala da troca de uma sociedade democrática onde quase todos trocam a força produtiva por um salário. No meio do século XIX, Stuart Mill complementa o pensamento de Tocqueville. Ele fala da condição de uma sociedade igualitária. E aponta que o rompimento da hierarquia trouxe uniformização. Essa uniformização é responsável pela promoção da mediocridade coletiva.
A psicologia das multidões –
No final do século XIX, outros autores vão tratar da relação massa/sociedade. Estes são extremamente conservadores. A civilização industrial não é possível sem a formação de multidões. Ou seja, é preciso ter uma “alma coletiva”. Massa é um fenômeno psicológico pelo qual os indivíduos, por mais diferente que seja seu modo de vida, suas ocupações ou seu caráter, estão dotados de uma alma