A sociedade de consumo e suas interfaces diante do sujeito - síntese
Na Idade Média a sociedade era dominada pelo feudalismo e o teocentrismo, o saber e o conhecimento eram figura de autoridade, mas com o surgimento da Idade Moderna a sociedade deixou esta obscuridade e acabou criando novos estereótipos. Agora dominada pelo capitalismo, o qual tem como um de seus pilares principais o consumismo, que esta o tempo todo recriando novos padrões de identidade.
O homo faber, quer era o homem que produzia visando criar algo de valor para a humanidade, algo que seria perene, durável e estava em todas as etapas do processo de confecção deste produto, se tornou obsoleto por conta da Revolução Industrial e com surgimento do fordismo e esses novos âmbitos da sociedade, acabou por se ver substituído pelo animal laborans, que é o homem fabril, que agora trabalha nas manufaturas, que visam a produção em massa de produtos de consumo imediato e não durável.
Agora na Idade Moderna o consumismo gerou esta necessidade infinita do homem. A publicidade tem grande papel nisso, pois é ela que agora vem mostrar para o homem o que ele deve ser, pondo como autoridade agora o ‘’espetáculo’’ a celebridade. O homem agora passa a ver esta nova autoridade, que esta sempre sendo reinventado, como modelo de felicidade. Para ser feliz agora ele tem que estar igual a esta figura, tem que se vestir, se comportar e consumir o que ela consome, perpetuando o ciclo do consumismo desenfreado do capitalismo. Cria-se está valorização do corpo físico e não dos valores morais como outrora. O bem material que agora traz status ao homem e consequentemente a ascensão social, cria-se a necessidade de ostentação.
Este novo âmbito social gerou problemas sociais como a exclusão social, que muitas vezes leva ao aumento da violência, pois para o homem atingir este novo padrão de felicidade embasada no consumo, ele precisa do