A Situação do anel rodoviário da região sudeste do Brasil
O modal rodoviário é o transporte realizado em rodovias, responsável por boa parte da produção de consumo e transporte de pessoas. Atualmente a participação deste modal no transporte interno do Brasil é de aproximadamente 58%, de acordo com o CENTRAN (2007), com o maior fluxo sendo concentrado na região sudeste do país, especialmente no estado de São Paulo, que concentra as rodovias de maior fluxo e concentração de veículos, tanto automóveis, quanto veículos de carga, como os caminhões e carretas.
Alguns autores, como Rodrigues (2004) destaca que a única exigência do modal rodoviário é a existência de rodovias; entretanto, esse modal apresenta elevado consumo de combustível, sendo mais indicado para distâncias mais curtas (por exemplo, de até 500 km). O autor também explicita que a indicação para esse modal é a distribuição urbana, que envolve essas curtas distâncias, além da conexão entre outros modais de transporte.
Como vantagens desse modal de transporte destacam-se: a possibilidade do serviço porta-a-porta, rapidez na entrega, favorecimento de pequenos lotes, entre outros. Já entre as desvantagens estão: menor capacidade de carga, maior custo operacional, congestionamentos em época de safra e degradação das rodovias (RODRIGUES, 2004).
Em relação ao desenvolvimento deste modal de transporte no país, destaca-se a entrada da indústria automobilística no país na década de 1920. Nesse mesmo período, segundo Lima Neto (2001), observou-se destacado crescimento da construção de rodovias no Brasil.
Um dos marcos importante para o início do modal rodoviário, segundo Rodrigues (2004), foi à construção da Rodovia Rio-São Paulo em 1926, a única rodovia pavimentada até 1940. O autor destaca também que somente com o governo Juscelino Kubitschek houve grande aumento da extensão das estradas ao longo do território brasileiro, conjuntamente com a consolidação da instalação da indústria automobilística no país, em