A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE CIRROSE HEPÁTICA ALCOÓLICA NO AMBIENTE DA CLÍNICA MÉDICA

A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE CIRROSE HEPÁTICA ALCOÓLICA NO AMBIENTE DA CLÍNICA MÉDICA

Durante um período letivo de práticas na assistência de clínica médica, percebeu-se a necessidade a realização de um plano de cuidado para pacientes acometidos por cirrose hepática alcoólica dentro do ambiente hospitalar. A Assistência de Enfermagem torna-se uma condição indispensável para suprir as necessidades humanas básicas afetadas em decorrência deste quadro clínico, sabendo-se que os sintomas são: fadiga, anorexia, encefalopatia, hipertenção portal, ascite, edema, hiperesplenismo, hemorróidas, dilatação venosa em abdome e varizes esofágicas e alteração no comportamento.
O objetivo é identificar as necessidades humanas básicas afetadas, elaborar e implementar a Assistência de Enfermagem, baseado na Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda de Aguiar Horta. Realizado uma coleta de dados utilizando o histórico modelo I e II de Horta, histórico, diagnóstico de enfermagem, plano assistencial, plano de cuidados, evolução, prognóstico e exame físico completo.
Num determinado paciente foi coletado os seguintes dados:
JCM, 58 anos, branco, divorciado, católico, ensino médio completo, aposentado, portador de cirrose hepática alcoólica há 2 anos e meio e etilista há 40 anos, histórico de alcoolismo na família, abstinência sexual, sedentarismo, sono interrompido e insônia severa, inapetente, ingestão hídrica de 2 litros/dia, eliminação vesical preservada e intestinal 2 vezes por semana endurecidas, pálida e com muco sanguinolento; faz uso de diazepan, lactulona, plasil e espironolactona; pouco comunicativo, estado geral e nutricional regular, marcha lenta, ictérico, hipocorado, edema em membros superiores, abdome globoso rígido, lesão em membro inferior direito.
Diagnóstico de Enfermagem: atividade física e sexual alterada, sono interrompido, nutrição desequilibrada, eliminação intestinal prejudicada, uso de medicamentos, comunicação