A sexualidade feminina pela perspectiva da Gestalt-terapia
Celana Cardoso Andrade
Introdução
Pensamento Holístico:
Precursor Jan Smuts, proponente filosófico mais importante da teoria organísmica;
Holismo, segundo Chaer (2006) provem do grego holon e significa todo, totalidade;
Trata-se de uma doutrina segundo a qual os fenômenos biológicos dependem dos fenômenos físico-quimicos.
Figura e fundo:
Apoiadas por um fundo surgem figuras que compõem a existência humana. O campo perceptivo ocorre pela eleição de uma necessidade, cuja consequência natural é o surgimento de uma figura.
A sexualidade não pode ser entendida como resultado apenas da realidade interna do indivíduo, mas em razão do campo ao qual ele pertence. A abordagem gestáltica percebe o homem como um todo que está inserido em um campo e estuda a relação entre a pessoa e o seu meio social (Ribeiro, 1985;
Ginger & Ginger, 1995).
Método
Pesquisa fenomenológica;
Colaboradoras:
Gabriela, de 32 anos, solteira, sem filhos, com formação superior em pedagogia; Renata, de 28 anos, também solteira, sem filhos, e com formação superior em letras;
Débora, de 38 anos, casada há 15 anos, mãe de dois filhos, com formação superior em fisioterapia.
Perguntas feitas:
Como você iniciou sua vida sexual?
Como ela se desenvolveu?
Como ela está atualmente?
Você conversa sobre sua sexualidade na sua terapia?
Você percebeu alguma influência da psicoterapia na sua vida sexual?
Resultados e Discussão
Após a aplicação do método de Giorgi (1985), chegou-se a cinco categorias que evidenciam a essência do que fora percebido nesta pesquisa. Essas categorias são: desenvolvimento da sexualidade, vivência da sexualidade, contato, funções de contato e terapia, sexualidade e desenvolvimento pessoal.
“Uma parte acho que é inconsciente, é mais dedutiva do que consciente, por exemplo, eu me recordo de criança pequena, que eu mexia em mim, me masturbava eu acho...”
Debora
“Foi cedo. Foi com uns onze