A servidão moderna
De la Servitude Moderne (Da servidão moderna) é um filme cujas imagens e linguagem expõem os paradoxos, dilemas e as chagas da sociedade. Enquanto indivíduos conscientes e críticos da realidade social que nos circunda é impossível passar incólume diante do que vemos e ouvimos. Cada imagem, cada frase, nos leva à reflexão sobre o mundo em que vivemos e nossa atitude diante dele.
De la Servitude Moderne é um documentário e também um livro, ambos produzidos de maneira completamente independente e distribuídos gratuitamente. A atitude de Jean-François Brient e Victor León Fuentes é também um desafio à concepção predominante sobre a propriedade intelectual. O texto foi escrito na Jamaica em outubro de 2007 e o documentário foi finalizado na Colômbia em maio de 2009. Foi elaborado a partir de imagens desviadas, essencialmente oriundas de filmes de ficção e de documentários.[3]
As referências que inspiraram a obra, e mais propriamente a vida dos que a fizeram, são explícitas: Diógenes de Sinope, Etienne de La Boétie[4], Karl Marx e Guy Debord. Da mesma forma, os autores explicitam que:
“O objetivo principal deste filme é de por em dia a condição do escravo moderno dentro do sistema totalitário mercante e de evidenciar as formas de mistificação que ocultam esta condição subserviente. Ele foi feito com o único objetivo de atacar de frente a organização dominante do mundo.”
E o que é a servidão moderna?
“A servidão moderna é uma escravidão voluntária, consentida pela multidão de