A sensualidade e a irrever ncia das pin ups

A sensualidade e a irreverência das pin-ups.
“Ideais de beleza da era moderna, existe muito mais nas pin-ups do que apenas rostos e corpos bonitos.” Quando se fala em cultura pop é difícil de não associar o termo a representações largamente conhecidas: Andy Warhol, Star Wars e histórias em quadrinhos são alguns dos exemplos que vem a mente quando pensamos no termo. Se nos esforçarmos um pouco mais, logo somos bombardeados com lembranças de fotos e desenhos de mulheres retratadas de forma levemente erótica e com uma aura característica dos anos 50: as pin-ups.

As pin-ups, em sua maioria, eram celebridades da época que, costumeiramente, posavam para calendários e outras publicações masculinas. Tais fotos eram feitas para serem penduradas (daí a origem do termo pin-up) tendo um apelo muito forte entre os soldados norte-americanos, cujos armários eram cobertos por pin-ups, em especial Betty Grable, sex symbol da época.
Greta Garbo, Ava Gardner e principalmente Marilyn Monroe são alguns dos nomes famosos quando falamos de pin-ups, mas sem sombra de dúvidas, o posto de eterna Rainha do estilo pertence a
Bettie Page, cuja alcunha é exatamente esta: Rainha das pin-ups. Talvez a figura mais polêmica do estilo, já que tirava fotos não somente com temática pin-up, mas com elementos sadomasoquistas e fetichistas, o que levou a destruição de diversos negativos de fotos da modelo pela justiça americana, extremamente conservadora.

As origens das pin-ups remetem ao final do século XIX, que foi quando a Gibson Girl, desenho de
Charles Dana Gibson começou a aparecer em jornais e revistas da época. O desenho de Gibson era nada menos do que sua representação ideal de como a figura feminina perfeita deveria ser. Alfons
Mucha e Jules Chéret, expoentes da Art Noveau foram, também, grande fonte de inspiração para a definição do estilo. Ambos retratavam as formas da mulher em pinturas sensuais e focadas exclusivamente no componente feminino da tela. Chéret também fora o pioneiro na