A Semana de Arte Moderna
O evento marcou época ao apresentar novas ideias e conceitos, como a poesia através da declamação (que antes era só escrita), a música por meio de concertos, (antigamente só havia cantores sem acompanhamento de orquestras sinfônicas), e as artes plásticas exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura, com desenhos arrojados e modernos. O adjetivo "novo" passou a ser marcado por manifestações que diziam algo no mínimo curioso e interessante. - mateus
13 de Fevereiro de 1922:
(Segunda-feira) - Casa cheia, abertura oficial do evento. Espalhadas pelo saguão do Teatro Municipal de São Paulo, várias pinturas e esculturas provocam reações de espanto por parte do público. O espetáculo tem início com a confusa conferência de Graça Aranha, intitulada "A emoção estética da Arte Moderna". Tudo transcorreu em certa calma neste dia. -gabriela
15 de Fevereiro de 1922:
(Quarta-feira) - Guiomar Novais era para ser a grande atração da noite. Contra a vontade dos demais artistas modernistas, aproveitou um intervalo do espetáculo para tocar alguns clássicos consagrados, iniciativa aplaudida pelo público. Mas a "atração" dessa noite foi a palestra de Menotti del Picchia sobre a arte estética. Menotti apresenta os novos escritores dos novos tempos e surgem vaias e barulhos que se alteraram por aplausos. Quando Ronald de Carvalho lê o poema intitulado Os Sapos de Manuel o público faz barulhos que atrapalharam a leitura do texto. A noite acaba em algazarra. Ronald teve de declamar o poema pois Bandeira estava impedido de fazê-lo por