A Segunda Revolução Industrial e seus impactos

A Segunda Revolução Industrial e seus impactos

A Segunda Revolução Industrial altera as dinâmicas internacionais universalizando um novo paradigma científico e tecnológico. Ela está associada a um novo ciclo gerado pela extensão do sistema fabril a novos campos, à ampliação do papel da ciência na tecnologia, à busca de maiores mercados potenciais, ao aumento das dimensões das empresas e dos salários dos contingentes operários urbanos, à concentração da produção e da propriedade e à crescente competição dos novos países industriais. Além de ampliar a produção mundial de alimentos por meio da utilização de máquinas, fertilizantes e novas formas de cultivo, a Segunda Revolução Industrial desenvolveu setores como a eletricidade, a química e os motores de explosão (que revolucionaram os transportes).
Os meios de produção foram mudados, adotando uma produção em série, que utilizava intensivamente o maquinismo, a racionalização dos métodos de trabalho e a gestão empresarial (Taylor, Fayol e Ford), que juntando esses aspectos formou o "fordismo".
Com o intuito de estabilizar as finanças mundiais, na época, predominou o capital bancário, que impôs o padrão-ouro. A fusão desse capital com o capital industrial gerou preços artificiais, com o objetivo de superar a instabilidade do mercado e reduzir a concorrência.
O liberalismo começou a ser abandonado pela Inglaterra, a partir do momento em que a competição foi se tornando ameaçadora, instituindo o antigo império colonial, baseado na dominação direta.

Os Novos Desafios à Pax Britânica

Com a aliança entre a burguesia e os setores populares, foi possível a liderança burguesa que instituiu regimes constitucionais, parlamentares e liberais, forjando estruturas jurídicos-sociais que eram necessárias para o desenvolvimento capitalista industrial.
A partir de 1870 houve uma profunda mudança no cenário internacional, umas das principais causas foi o incremento da desigualdade de desenvolvimento própria do