A segunda morte de deus
Dessa vez a intenção aqui é refutar deus, ou qualquer outra divindade, mas não por meio de críticas aos famosos argumentos cosmológicos, ontológicos ou então refutar as famosas falácias da ignorância que tanto permeiam as discussões sobre deuses em geral. A intenção desse texto é refutar o próprio conceito “deus” em si e, mais especificamente, o deus das religiões monoteístas vigentes. A ideia é “matar” deus desconstruindo o seu conceito. Nietzsche já matou deus, mas tal como um zumbi em The Walking Dead, deus ainda está “vagando” por aí para nos pegar desprevenidos e tentar, através dos seus defensores, mudar nossas leis civis, interferir em nossas práticas sexuais e definir com quem devemos casar, dentre outras coisas mais.
Não faço isso por dar mais relevância a o deus judaico-cristão do que aos deuses hindus, por exemplo. Faço por que tal crença nesse deus específico é o que mais permeia o nosso dia-a-dia e mais tenta influenciar nossa sociedade civil e nossas intimidades.
Sendo assim, o que se deve fazer é demostrar as contradições internas do próprio conceito desse deus. Dessa forma, quebrando o conceito, “prova-se” a sua impossibilidade de existência até mesmo no campo das ideias, quanto mais no mundo real e objetivo.
Para “quebrar” um