A segunda guerra mundial
Para os povos da Europa, a Grande Guerra de 1914 – 1918 fora feita para acabar com todas as guerras do mundo. No entanto, ela não fez mais do que preparar um novo conflito, bem mais amplo, desta vez realmente mundial.
O comportamento das nações vencedoras, após a Primeira Guerra, foi vingativo. Procuraram arrastar seus antigos adversários, especialmente a Alemanha. Esta, devastada pela guerra e sobrecarregada por seus problemas econômicos e os descontentamentos sociais. Na Itália e na Alemanha, tais descontentamentos foram usados pelos partidos de extrema – direita para a implantação de Estados totalitários, militares e expansionistas. O apelo ao sentimento nacional era tônico desses regimes.
A Liga das Nações, criada com o objetivo de resolver pacificamente os conflitos internacionais, não conseguiu atingir seus objetivos. Faltava-lhe força militar efetiva; ficou nas sanções econômicas, que pouco ou nada adiantavam. O fato de que os EUA e duas potências vencidas (Alemanha e URSS) não participassem da Liga, enfraqueceu o reorganismo que tentava consolidar a paz mundial.
Na verdade, o Período de Entre – Guerras (1918 – 39) nada mais foi do que um período preparatório para o novo conflito, que envolveria a maior parte das nações do mundo de 1939 a 1945.
As Relações Internacionais de 1930 a 1939
A partir de 1930, a situação internacional entrou em nova fase de tensão, acabando com o sentimento otimista das nações europeias, que desde 1925 começavam a se recuperar. A crise econômica, iniciada em 1929, acentuou os nacionalismos, fazendo reaparecer uma atmosfera de inquietação. Os países europeus dividiram-se em três blocos: de um lado, isolada, a Rússia Comunista; de outro, as democracias liberais, junto com a Inglaterra e a França; por fim, os Estados Fascistas (Itália e Alemanha). A aproximação desses grupos entre si dependia de interesses momentâneos, políticos ou econômicos, dos Estados envolvidos. Às vezes, as convicções ideológicas eram