A Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
A Primeira Guerra Mundial – “feita para pôr fim a todas as guerras” – transformou-se no ponto de partida de novos e irreconciliáveis conflitos, pois o Tratado de Versalhes (1919) disseminou um forte sentimento nacionalista, que culminou no totalitarismo nazi-fascista. As contradições se aguçaram com os efeitos da grande crise de 1929. Além disso, a política de apaziguamento, adotada por alguns líderes políticos do período entreguerras e que se caracterizou por concessões para evitar um confronto, não conseguiu garantir a paz internacional. Sua atuação assemelhou-se à da Liga das Nações: um órgão frágil, sem reconhecimento e peso, que deveria cuidar da paz mundial, mas que fracassou totalmente. Assim, consolidaram-se os regimes totalitários, que visavam sobretudo a conquistas territoriais, processo que desencadeou a Segunda Guerra Mundial.
A expansão territorial e o início da guerra
Com os nazi-fascistas no poder na Itália e na Alemanha, a política internacional foi pouco a pouco configurando-se conflituosa, pois as pequenas nações sentiram-se lesadas em seus direitos territoriais e políticos, ficando à mercê dos Estados mais fortes.
O Japão, mergulhado num militarismo ultranacionalista e descontente com sua limitada posição internacional, irjvadiu a Manchúria em 1931; em 1935, a Itália invadiu a Etiópia; a Alemanha, desobedecendo as decisões do Tratado de Versalhes, reincorporou o Sarre em 1935, restabelecendo o serviço militar obrigatório, e em 1936 ocupou militar-mente a Renânia - zona da fronteira francesa, desmilitarizada pelo Tratado de Versalhes.
Visando evitar confrontos militares, muitas das nações europeias assistiam a esses fatos resignadamente. Assim, a cada nova agressão expansionista dos Estados totalitários, confirmava-se a falência da Liga das Nações e da paz internacional administrada por ela.
A Guerra Civil Espanhola (1936-1939) deu a Hitler e Mussolini, associados ao militar golpista espanhol