A SEGREGAÇÃO SOCIAL PELO CONTROLE ESPAÇO-TEMPORAL DA CLASSE DOMINANTE
A SEGREGAÇÃO SOCIAL PELO CONTROLE ESPAÇO-TEMPORAL DA CLASSE DOMINANTE
O texto inicia-se com a afirmação de que é positiva a propagação da ideia de que , segundo Villaça (2011, p. 37), "o espaço social – no nosso caso, o espaço urbano – é socialmente produzido, ou seja, não é dado pela natureza, mas é produto produzido pelo trabalho humano.", já que esse pensamento permite a elaboração de diversas ideias e argumentos dentro do estudo de dominação e conflito de classes (dentre diversos outros estudos), incluso esse que está sendo fichado.
Esse estudo especifica-se na desigualdade social e segregação urbana ambientadas num cenário brasileiro de metrópoles e grandes e médias cidades, e como elas iniciam-se e desenvolvem-se.
Da mesma forma, a segregação urbana só pode ser satisfatoriamente entendida se for articulada explicitamente (e não apenas implicitamente ou subentendida) com a desigualdade. Essa explicitação se dá desvendando-se os vínculos específicos que articulam o espaço urbano segregado com a economia, a política e a ideologia, por meio das quais opera a dominação por meio dele. VILLAÇA (2011, p. 37)
São propostas questões que são levadas em consideração na totalidade do texto, para que o mesmo fique corretamente articulado e para que não caia em falácias e erros já identificados em outros textos. Como consequência dessas medidas, o texto nega a forma clássica de segregação, onde os mais pobres ficam no entorno de um centro dos mais ricos, insere historicamente os processos de segregação, demonstra o papel do espaço na dominação de classes, não analisa os processos numa escala de bairro, mas sim numa escala de conjunto de bairros, o que permite uma melhor visualização de todos os processos, e não apenas denuncia como também explica a segregação.
A necessidade da adoção da questão que contradiz que a