A secreta transexualidade
As mais distintas configurações corporais já não mais parecem ser tão estranhas ou distantes na nossa sociedade atual: Dentre elas, uma que se configura longe de leis morais está a transexualidade. Pensando neste fator, temos como objetivo discorrer acerca das diversas teorias sobre o “ser social”, sua historicidade levando em consideração este transtorno de identidade de gênero, como sujeito de direitos e sobre como o corpo e seus variados simbolismos sociais e biológicos se apresentam na vida destes que sentem pertencer ao sexo oposto que vivem um imenso drama diário para serem reconhecidos tal como se sentem. Para compreender, deve-se obter uma análise prévia sobre como o ser humano se apresenta ao nascer. Quando o ser humano nasce, é como um livro em páginas brancas e abertas. Um ser indefeso e passivo, pronto para ser moldado. Le Breton cita:
“Esse inacabamento não é tão-somente físico, mas também psicológico, social e cultural. O filhote de homem necessita ser reconhecido pelos outros como um ser existente, para poder se estabelecer como sujeito. Ele requer atenção e afeição das pessoas a seu entorno para poder desenvolver-se, para descobrir o gosto de viver, e para apropriar-se dos sinais e dos símbolos eu lhe permitirão compreender o mundo e ser comunicar com os outros.” O homem sempre necessitou e irá necessitar do reconhecimento de outrem para se estabelecer, afinal, os seres humanos que vivem em seu ambiente irão garantir sua inserção social. Uma das tendências principais é ensinar uma menina a “ser,agir e pensar”como uma menina,e o mesmo acontece com os meninos.Pensando nestes aspectos de reconhecimentos gerais, de linguagem,expressões e simbolismos que são passados de geração para geração, como reagir quando um ser humano não aceita e nega veemente seu sexo e corpo com todos os fatores exteriores que devem ser um diferencial para moldar seu comportamento perante à sociedade? Esta