A Seca no Nordeste
Renato Duarte
Neste presente trabalho, é analisada a questão da seca na região Nordeste, tentando entender o que leva esta peculiaridade da região a se tornar algo quase que impossível de se conviver, mesmo para aqueles que têm bastante experiência com este fator climático. É notório que sem água, a produtividade e a criação de animais e até mesmo a própria existência do homem no meio rural fica inviável. É por este motivo, e outros, que grande parte das pessoas que dependem destas atividades para subsistência, procuram atividades em outras regiões, diminuindo a produtividade da região e levando a aumentos significativos no número de pessoas que abandonam suas terras para arriscarem a sua sobrevivência em outras localidades. Desta forma, há uma diminuição também na pecuária, elevando o preço dos produtos, tais como o leite e seus derivados, definindo ainda mais as discrepâncias existentes entre a população rica e a pobre.
O autor divide o texto em quatro partes, a saber, a seca como desastre natural, a seca como crise de produção, a seca como calamidade pública e a seca e as políticas públicas.
A primeira parte do texto, o autor dedica a entender este fenômeno natural e característico da região Nordeste. Na análise da seca, percebe-se que algumas localidades, tais como o Estado do Ceará, o Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí, Bahia e Pernambuco, estão mais propensas a passar por períodos de estiagem, caso exista seca na Região. É apresentada ainda, uma tabela, Tabela 1 A, contendo os dados pluviométricos dos Municípios de Afogados da Ingazeira, Ibimirim e Ouricuri (PE). Nesta tabela estão dados dos anos 1989, 1993 e 1998 para cada município dos meses de Janeiro a Dezembro (em mm). Também é apresentada a tabela 1B, contendo os dados Pluviométricos dos municípios de Souza, Sumé e Umbuzeiro (PB) 1989,1993 e 1998 (em mm). É apresentada também, outra tabela dividida em 2A e 2B. Na tabela 2 A, está a