A Saúde Publica no Brasil
Introdução
O projeto inscrito na Constituição de 1988, que é a Proteção Social inscreveu a Saúde no marco de uma seguridade social pública, universal, garantindo os direitos de cidadania e que não fugia acerca da responsabilidade do Estado na sua implementação (art. 194). Além disso, seu artigo 196, ainda em pleno vigor, afirma que "A saúde é direito de todos e dever do Estado”, garantido por políticas sociais e econômicas que visam à redução do risco de doença e outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Infelizmente pesquisas apontam que a avaliação da saúde no Brasil tanto no setor publico com falta de profissionais na área básica e a longa espera para serviços especializados, quanto para o privado, os planos de saúde são o principal alvo de reclamação recebida pelo Idec ( Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). O SUS, desafiando racionalidades, vem se mantendo como um projeto que busca avançar na construção de um sistema universal de saúde na periferia do capitalismo, num país continental populoso e marcado por enorme desigualdade social. No entanto, as possibilidades para a saúde no futuro mais imediato encontram-se atreladas ao êxito do Estado na formulação de políticas públicas voltadas ao enfrentamento da exclusão social, infelizmente a ferida aberta do Brasil. Na situação de enfrentamento da exclusão social, o SUS ganha grande alento compondo um projeto para a área social centrado na distribuição de renda e articulador, pelo menos, das funções estatais na educação, na saúde e no saneamento básico, a fim de promover a aproximação entre as razões social e econômica, que significa resgatar a economia para o plano da política. Nesse último caso o SUS pode representar uma enorme contribuição genuinamente brasileira para a América Latina e para os países emergentes.
Desenvolvimento
A chamada área social no