A Santa Inquisição
Durante o início da Inquisição, as pessoas eram perseguidas e condenadas por heresia, bruxaria ou por apenas seguir outra religião que não o catolicismo. Milhares foram queimadas vivas em fogueiras, e isto marcou este período que é lembrado até hoje.
Em 1252 o Papa Inocêncio IV autorizou um documento chamado “Ad Exstirpanda”, que dava a chance dos hereges de “se desculparem” através de tortura. Os Papas que seguiram este renovaram o documento, alongando o período de mortes dolorosas e injustas.
Quanto à condenação, o Tribunal era bastante rigoroso (e injusto). O acusado não tinha o direito de saber nem mesmo o motivo pelo qual estava sendo condenado, quanto mais quem foi que o condenou. Não tinha direito nenhum de defesa e duas testemunhas eram provas suficientes para condená-lo.
O movimento tomou muita força e o poder da Igreja se ligou intimamente com o do estado, o que provocou muito temor até dos nobres e soberanos (que normalmente se safariam de várias injustiças).
Um exemplo muito famoso de desafiante da Igreja foi Galileu Galilei: ele afirmou que a Terra girava em torno do Sol, e não o contrário, como dizia a Igreja. Felizmente, ele continuou vivo depois disto. Giordano Bruno, o pai da filosofia moderna, porém, não teve a mesma sorte. Ele e Joana D’Arc, que dizia ter sido enviada por Deus para libertar a França, foram mortos pelo Santo Ofício.
A Igreja, além de controlar o que as pessoas acreditavam, também controlava o que era lido. Uma lista de livros (o “Index Librorum Prohibitorum”) foi publicada, e os livros nela citados foram queimados ou proibidos pela Igreja.
A Santa Inquisição teve dois períodos: a medieval, que ocorreu nos séculos XIII e XIV, e a moderna, que ocorreu do século XV até o XIX, concentrando-se