A sala de aula no contexto da Educação do Século XXI
Na Educação deste século, nos reportamos a algumas questões fundadoras que envolvem o sujeito, seja ele professor ou aprendiz, e o objeto, seja ele conhecimento, ciência ou técnica. Isso porque o ato de aprender é pensado como movimento que levaria o sujeito a um objeto que apreendido, seria incorporado ao sujeito, transformando-o de tal forma que ninguém seria mais o mesmo depois de qualquer experiência de conhecer. Quando nos surpreendemos refletindo como é que aprendemos, como é que conhecemos; o testemunho dessa aprendizagem é num primeiro momento, uma atividade de linguagem. A tônica sobre o conhecimento mediato pela linguagem está na figura do professor, atores do processo do conhecimento, do ato de aprender. Se isso é verdadeiro e ponto agregador de algumas certezas, tendo marcado, inclusive, um tempo na história da Educação, também é verdade que esse tempo ficou para trás, tragado já pela Modernidade e, mais ainda, pela contemporaneidade, rotulada por alguns de Pós-modernidade. Fatores contribuíram e contribuem para a mudança de paradigma no processo da Educação. Alguns apontados pela falência do processo que, parece, insiste em ser o mesmo, moroso, diante de novos tempos, marcados, basicamente, pela velocidade. O nosso aluno é também um sujeito produzido pelo e no tempo da velocidade. Esse, de modo bastante simplificado, é o cenário em que devemos atuar como professores, atropelados pelo tempo, diante de alunos, bastante impacientes e desmotivados, tendo como objetivo o conhecimento que, se tomado como informação, se inclui entre os produtos descartáveis,