A RUPTURA COM O SENSO COMUM NAS CIÊNCIAS SOCIAIS
COMUM NAS CIÊNCIAS
SOCIAIS
Senso Comum
Natureza e cultura Relação indivíduos e sociedade Relação nós-outros
Senso Comum
Obstáculo epistemológico Ideologia – sistemas doutrinários Senso Comum na Ciência
Religião
1. O PROBLEMA DA
RUPTURA
2. NATUREZA E CULTURA
3. INDIVIDUOS E SOCIEDADE
- As concepções de senso comum (modo como se formam e se reproduzem, os seus conteúdos axiais) só podem ser analisadas por referência às práticas, interesses e representações ideológicas dos grupos sociais.
- Justificar a permeabilidade das ciências sociais aos obstáculos epistemológicos é ignorar o essencial.
- A consistência e a eficácia desses obstáculos são socialmente determinadas, quer dizer, estão relacionadas com a força dos contextos e dos grupos que os reproduzem.
- Distinguir uma componente “naturalista” e outra “individualista” constitui uma operação um pouco arbitrária, porque distingue o que de facto anda bastante combinado. - Trata-se de uma distinção muito útil, em termos lógicos e de exposição, porque ao contrário do
“naturalismo”
o individualismo constitui uma matriz ideológica decisiva do mundo contemporâneo. - No séc. XIX, a burguesia liberal usou o utilitarismo e o individualismo como bandeiras e armas doutrinárias para a implantação do sistema político e económico liberal. Nesse contexto, a ideia de que a sociedade é um agregado de individuos singulares e de que a prossecução dos seus interesses por parte de cada um deles serve de melhor garantia para a harmonia coletiva, funcionou como postulado central. Não só do senso comum e da filosofia política – mas tambem e coerentemente de teorias cientificas.
- O recurso à economia é a ligação estreita entre as teorias clássicas e neo-clássicas e o liberalismo político que explica a assunção pelas primeiras, como axiomas indiscutiveis, dos pressopostos individualistas.
- O homo