A romanização da peninsula iberica
A Península Ibérica foi muito cobiçada pelos Romanos, tanto por ser rica em trigo e minérios, como pela sua posição no Mediterrâneo.
A sua conquista iniciou-se no século III a. C. com a expulsão dos cartagineses da costa Sueste. Uma das tribos guerreiras que se distinguiu na luta contra os Romanos foi a dos Lusitanos. Esta tribo aliou-se a outras tribos peninsulares e conseguiu resistir vários anos ao poderoso exército romano. Só no ano 19 a. C., o exército de Augusto submeteu toda a Península Ibérica. Iniciou-se, então, um período de paz que se prolongou por vários séculos.
Chama-se romanização à influência da civilização romana sobre os povos dominados, que adoptaram a língua (o latim), as leis, os costumes e as tradições dos Romanos.
Na Península Ibérica as marcas da presença romana foram muito fortes, tendo algumas perdurado até aos nossos dias.
O latim foi adoptado na administração e na cultura e deu origem às actuais línguas europeias latinas, de que o português, o francês e o castelhano são exemplos.
Com a presença romana desenvolveram-se os centros urbanos, abriram-se estradas, ergueram-se templos, teatros, termas, aquedutos e pontes.
Na agricultura, as populações peninsulares aprenderam com os Romanos formas mais eficazes de cultivar a vinha, o trigo, a oliveira e várias árvores de fruto.
Na indústria, os Romanos desenvolveram as técnicas de salga de peixe, bem como o fabrico de molhos e intensificaram a exploração de minas e pedreiras implementando novas técnicas de trabalho.
Arte romana em Portugal
Uma das características que conseguiu manter o Império Romano unido durante tantos séculos foi a uniformização do modo de vida. Esta uniformização reflete-se por exemplo no língua, o latim, mas também nas artes, nomeadamente na arquitectura, pintura e escultura.
- Arquitectura
A arquitetura romana deriva da arquitetura grega, embora diferenciando-se nas suas características próprias. Alguns autores agrupam