a riqueza do homem
A maioria das terras agrícolas da Europa ocidental estava dividida em área conhecidas como “feudos”. Um feudo consistia apenas de uma aldeia e as várias centenas de acres de terra arável que a circundavam, e nas quais o povo da aldeia trabalhava.
Nas diversas localidades, os feudos variavam de tamanho, organização e relações entre o que os habitavam, mas suas características principais se assemelhavam, de certa forma.
Cada propriedade feudal tinha um senhor.
O senhor feudal vivia (ou visitava, já que freqüentes vezes possuía vários feudos; alguns senhores chegavam mesmo a possuir centenas) com sua família, empregados e funcionários que administravam sua propriedade.
A terra arável era dividida em duas partes, sendo a terça parte do todo, pertencente ao senhor, e a outra ficava em poder dos arrendatários que, então trabalhavam a terra.
Eram essas, portanto, as duas características importantes do sistema feudal. Primeiro, a terra arável era divida em duas partes, uma pertencente ao senhor e cultivada apenas para ele, enquanto a outra era dividida entre muitos arrendatários; segundo, a terra era cultivada não em campos contínuos, tal como hoje, mas pelo sistema de faixas espalhadas. Havia uma terceira característica marcante - o fato de que os arrendatários trabalhavam não só as terras que arrendavam, mas também a propriedade do senhor.
O camponês vivia numa choça do tipo mais miserável, trabalhando longa e arduamente em suas faixas de terra espalhadas. Conseguia arrancar do solo apenas o suficiente para uma vida miserável. Teria vivido melhor, não fora o fato de que, dois ou três dias por semana, tinha que trabalhar a terra do senhor, sem pagamento. A propriedade do senhor tinha que ser