A revolução social
1. Título da obra: “A Revolução Social, 1945-1990” in “A Era dos Extremos. Breve História do século XX, 1914-1991” 2. Autor: Eric Hobsbawn 3. Âmbito cronológico: De 1945 a 1990 4. Âmbito espacial: Nível Global 5. Tema: A revolução social que ocorreu no campesinato, na urbanização, na industria, no ensino e na emancipação feminina
6. Objectivos:
Reconhecer os movimentos fundamentais da revolução social
Esclarecer sobre os motivos que levaram a tais transformações 7. Estrutura e Desenvolvimento:
Estrutura: O texto está dividido em cinco partes:
7.1.1. A revolução no campesinato;
7.1.2. A urbanização das cidades;
7.1.3. A massificação do ensino (particularmente no que diz respeito ao ensino superior) e o papel dos estudantes na vida política;
7.1.4. A crise da classe operária e a sua presença na sociedade civil;
7.1.5. A revolução feminina. Desenvolvimento: 7.1.1. Na primeira parte do texto o autor apresenta as razões pela qual as modificações sociais foram consideradas uma revolução, sendo que a explicação está relacionada com a enorme rapidez e universalidade que estas tiveram no século XX e destaca uma das mudanças mais impressionantes e inesperadas da época, a morte do campesinato, pois ainda em vésperas da Segunda Guerra Mundial, ainda só havia um país industrializado, para além da Grã-Bretanha, a Bélgica, onde apenas 20% da população ainda trabalhava na agricultura e pesca. No entanto no terceiro quartel do século (inicio dos anos 80), nenhum país a oeste da “cortina de ferro” tinha mais de 10% da população na actividade agrícola. Apenas três regiões do mundo continuaram dominadas pelas aldeias e campos: a África Subsariana, o Sul e o Sudoeste da Ásia continental e a China, no entanto mesmo estes países começavam a arruinar-se sob a pressão do desenvolvimento económico.
Devido à forte industrialização e ao desenvolvimento de novas tecnologias, os mais países mais desenvolvidos