A Revolução Meiji
A Revolução Meiji foi um período de grandes reformas que centralizaram o poder na figura do imperador e que posteriormente promoveria a industrialização do Japão tornando-o uma grande potência. Ela pôs fim ao xogunato que era governado pela família Tokugawa, o Japão então deixa de ser um estado praticamente feudal e passa a ser um estado moderno, o que abriu o Japão para o Ocidente. Ela recebe esse nome em homenagem a Mutsuhito, o imperador Meiji, que esteve presente na revolução.
Entre os séculos XVII e XIX, o Japão era controlado pelo xogum, uma espécie de primeiro-ministro de poder hereditário que retirou todos os poderes do imperador. Além disso, observamos a presença dos grandes senhores de terra, os daimios, que exerciam o poder local através dos samurais, uma classe de guerreiros profissionais. Ao longo do tempo, o domínio da família Tokugawa sobre o xogunato acabou desenvolvendo uma frequente disputa de poder com os grandes proprietários.
A partir de 1850, as nações ocidentais passaram a desenvolver estratégias políticas que pressionavam a abertura política e econômica japonesa. Em 1854, sob o comando do almirante Perry, uma esquadra norte-americana impôs a abertura dos portos nipônicos ao mercado mundial. Por meio de sérias ameaças militares, o Japão foi obrigado a assinar tratados comerciais com diferentes países.
Buscando reagir ao processo de dominação, os japoneses permitiram que seus jovens fossem enviados à Europa e aos Estados Unidos para estudarem em universidades voltadas para os campos de ciência e tecnologia, também realizaram uma ampla reforma educacional destinada a erradicar o analfabetismo. Com o passar do tempo, os japoneses começaram a dominar o conhecimento necessário para a criação de suas primeiras indústrias e em pouco tempo, esse projeto de modernização também foi seguido pelo campo político.
A partir desse novo momento, as atividades econômicas se voltaram para o desenvolvimento agrícola e a formação