A Revolução Liberal Portuguesa

A Revolução Liberal Portuguesa
O Bloqueio Continental
Alguns reis absolutos, sentindo o seu poder ameaçado, declararam guerra à França, acabando por ser vencidos pelos exércitos de Napoleão Bonaparte. Mas so Inglaterra continuou a resistir.
Para isolar e destruir o seu comércio, o imperador ordenou aos países europeus, em 1806, que fechassem os seus portos aos navios ingleses -Bloqueio Continental.
Portugal hesitou em aderir a este bloqueio, não so porque uma velha aliança os unia a Inglaterra, mas também porque o encerramento dos seus portos aos navios ingleses causaria grande perturbação à economia portuguesa. E em Setembro de 1807, o governo português tomou a decisão de aderir ao Bloqueio Continental e, em Outubro, ordenou a saída dos navios ingleses.
As Invasões Francesas
Ao invadir Portugal, Junot extinguiu a Regência e tomou conta do governo, sem encontrar grande resistência. Mas, após alguns meses, perante os roubos e as violências exercidos pelos Franceses, a população começou a revoltar-se.
A Inglaterra, interessada em impedir o expansionismo napoleónico, enviou um exército para apoiar a resistência portuguesa. Os franceses foram derrotados pelas tropas anglo-portuguesas, comandadas por Wellesley, e após a assinatura da Convenção em Sintar (1808), abandonaram o país.
Napoleão não desistiu, e em 1809, Portugal é novamente invadido por tropas francesas comandadas por Soult, que ocupou o Porto.
Mais uma vez o exercito anglo-português, com o apoio dos populares, obrigou os franceses a refugiarem-se na Galiza. Novamente, em 1810, houve uma nova invasão comandada por Massena que avançou sobre Lisboa. Foi detido nas Linhas de Torres Vedras, fortificações mandadas construir por Wellington para impedir o avanço dos invasores sobre a capital.
Finalmente em 1810, cansados de esperar por reforços, os Franceses abandonaram definitivamente Portugal.
Infelizmente perante o perigo, o príncipe regente D. João e toda a família real retiraram-se, com a sua