A Revolução Francesa
Dia 14 de julho é comemorado na França como data nacional francesa. Neste dia, no ano de 1789, foi a queda da bastilha, símbolo da revolução francesa, uma das mais significativas lutas sociais e políticas da história do ocidente. Os ideais desta revolução influenciaram inclusive nas lutas de independência as América portuguesa e espanhola.
Antigo regime
Este termo designa a organização política e a estrutura social e econômica da França. O absolutismo, baseado no direito divino dos reis, já mostrava sinais de esgotamento desde o reinado de Luis XIV.
A organização social do antigo regime era constituída de:
a) Primeiro Estado: composto pelo clero que em 1789 representava 0,5% d população francesa.
De acordo com a sua origem social se subdividia em alto clero – originário da nobreza, e baixo clero, proveniente das camadas burguesas e populares.
b) Segundo Estado: composto pela nobreza, reunia 1,5% dos habitantes.
c) Terceiro Estado: correspondia ao restante da população, formada pela burguesia e pelas camadas populares.
Essa estrutura impedia a ascensão dos setores burgueses, uma vez que os privilégios, as honras e os títulos estavam reservados à nobreza e ao alto clero.
Apenas alguns juízes e altos funcionários de origem burguesa quebravam essas barreiras, recebendo ou adquirindo títulos de nobreza. Essas pessoas constituíam a nobreza togada. Tratava-se de uma ordem rigidamente hierarquizada que se mostrava insustentável, pois a vida intelectual e a economia eram impulsionadas cada vez mais pelos setores burgueses.
Além disso, intelectuais como os pensadores Voltaire e Montesquieu e os enciclopedistas Diderot e D’Alembert contribuíram para a crítica ao absolutismo e a proposta liberal burguesa.
Por isso, as origens do movimento revolucionário foi o conflito entre a estrutura oficial do antigo regime e as forças ascendentes.
Fatores da crise
Foram vários, divididos entre sociais, políticos e econômicos.
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