A revolução francesa

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CICCO, Cláudio de. História do Pensamento Jurídico e da Filosofia do Direito. São Paulo: Editora Saraiva, 2006.

A REVOLUÇÃO FRANCESA: SUAS CAUSAS E CONSEQUENCIAS A Revolução Francesa representa a vitória da burguesia sobre a nobreza nos campos político, social e religioso. A queda da nobreza correspondeu à queda do clero, que era uma classe privilegiada na época.
Desde a Renascença até a Revolução o governo era a monarquia e a concepção da sociedade era do tipo patriarcal e aristocrático, onde os representantes das famílias mais importantes ocupavam elevados cargos do Estado, era a dinastia.

As doutrinas revolucionárias Durante o reinado de Luís XV (1715 – 1774), surgiram na França idéias novas em Sociologia e Política, pregadas por pensadores conhecidos como “Filósofos” pertencentes à um movimento Internacional chamado Filosofismo. Barão de Montesquieu, não se limitou a criticar as instituições da época, mas também elaborou os princípios de uma sociedade nova na qual, o regime ideal não é a monarquia se a tradição for República, mas se isso não for possível a monarquia devera ser uma constituição (monarquia constitucional). Mas o grande autor de novas concepções de vida foi Jean-Jacques Rousseau, chamado o pai da revolução, em sua obra “O contrato Social”, afirma que o estado natural do homem não é a da vida em sociedade, mas o do isolamento. Rousseau cria uma "vontade geral" que seria o resultante da composição das forças do organismo social e diz que “deve-se aceitar a vontade da maioria ainda que ela não esteja com a razão". Em sua obra Emílio afirma que “ o homem é naturalmente bom, a sociedade é que o corrompe”. As treze colônias americanas, povoadas por puritanos, revoltados contra a Inglaterra, aos olhos da Europa apresentavam as características de uma sociedade nova. As idéias dos filósofos pareciam praticáveis e, para impedir a implantação dessas idéias,