A REVOLUÇÃO DOS BICHOS
Na Granja do Solar, enquanto senhor Jones, o proprietário da granja dormia, os animais se reuniam no celeiro a fim de ouvir o Velho Major, um porco experiente e vivido contar sobre seu sonho. Os animais chegavam aos poucos, quando todos se fizeram reunidos o Velho Major pôs-se a falar, ele questionava qual o sentido da vida, se era certo os animais serem escravos do homem, produzirem tudo que o homem necessita e não receberem nada em troca, além de serem facilmente descartados quando não mais úteis. Disse também que os animas deveriam fazer uma revolução contra os homens, deveriam lutar pelos seus direitos, não importando quanto tempo demorasse para essa revolução eclodir, mas que nunca fraquejassem e que sempre fossem unidos. Então o Velho Major contou o seu sonho, tratava-se de um mundo feito para os animais, um mundo sem o homem, sonho que o fez lembrar de uma canção que sua mãe cantava quando ele ainda era um leitãozinho, canção que falava sobre a esperança de um futuro melhor, um mundo de animais livres. O velho porco cantou a canção, os animais cantaram juntos em uníssono, a semente da revolução estava plantada.
CAPÍTULO II – O SURGIMENTO DO ANIMALISMO
Três noites depois o Velho Major morreu, Bola – de – Neve, Napoleão e Garganta, três porcos, assumiram a liderança dos animais, organizaram as ideias do Velho Major em um sistema de pensamento que batizaram de Animalismo e difundiam essas ideias entre os outros animais. Começava o mês de março e durante os três meses seguintes as reuniões secretas continuavam acontecendo, até que no dia 23 de junho, por puro descaso, os animais não foram alimentados, esse foi o estopim, os animais se rebelaram contra senhor Jones e seus homens e expulsaram todos da granja, depois destruíram qualquer objeto que fazia menção ao senhor Jones. Bola – de – Neve, munido