A Revolução Americana
Entre 1770 e 1850, na Europa e na América deram-se uma série de transformações políticas e sociais e constituíram as revoluções liberais. Estas revoluções dão início à Idade Contemporânea. Como principais características desse período poderemos considerar: O liberalismo, o capitalismo industrial e a sociedade de classes. A Revolução Americana (1775-1783) foi a primeira dessas revoluções. No século XVIII, a Inglaterra possuía 13 colónias na costa oriental da América do Norte. Estas mesmas estavam unidas por uma mesma língua – o inglês; pela religião – predominantemente protestante; pela luta contra os índios e os Franceses; pela submissão à coroa britânica (Rei Jorge III) e ao Parlamento Inglês. Porém, também existiram fatores de diversidade: - As colónias do Norte e do Centro tinham como base económica a agricultura complementada pela pesca, criação de gado, comércio e indústria. Eram, também, constituídas por comunidades mais tolerantes; - As colónias do Sul especializaram-se na plantação do tabaco e do algodão assente na exploração de mão-de-obra escrava. A Guerra dos Sete Anos, que estendera ao território americano os conflitos entre os Franceses e Ingleses, terminou com a vitória Inglesa. A Grã-Bretanha tornou-se grande potência mundial: detinha a maior frota marítima, o maior império colonial, ampliado com as possessões que a França foi obrigada a entregar aos vencedores, pelo Tratado de Paris. Desembaraçados da concorrência francesa, para os colonos ingleses abria-se a possibilidade de se expandirem para oeste. Os ingleses estavam com dificuldades económicas provocadas pela guerra. Assim, em troca da proteção concedida aos colonos, a Inglaterra sobrecarregou-os com impostos, de maneira a recuperar o esforço de guerra. Entre 1764-1767, o Parlamento Britânico decretou taxas aduaneiras sobre a importação de certos produtos (papel ,vidro, chumbo, melaço, chá) e ainda um imposto de selo sobre os documentos