A Revolu O De Roma A Fam Lia
A República Romana se destacou como período e como instituição pela importância de suas bases legais e uma busca por adequação entre a comunidade real e uma noção de estado. No fim do período republicano a contradição entre o modelo legal e a realidade sócio-econômica gerou eventos que compõem a Revolução Romana, que tem como pontos críticos três guerras civis e se encerra com a perda do poder efetivo da oligarquia romana.
O período da Revolução Romana é geralmente definido entre 133 a.C, quando da publicação da Lex Sempronia agraria até a Batalha de Ácio, em 31 a. C., ou até a Ascensão de Augusto, em 27 a. C. Este período pode ser subdividido em três partes: dos Gracos até a ditadura de Sila (133-79), de Sila até César (79-44) e de César a Otaviano (44-27). Os pontos críticos desse processo foram as três guerras civis de 83/82, entre Mário e Sila, de 49 a 45 entre César e os optimates e de 32/31 entre Otávio e Marco Antônio.
Cidadania e Direito
Em latim, a palavras ciuis gerou ciuitas, “cidadania”, “cidade”, “Estado”. Cidadania é uma abstração derivada da junção dos cidadãos e, para os romanos, cidadania, cidade e Estado constituem um único conceito – e só pode haver esse coletivo se houver, antes, cidadãos. Se para os gregos havia primeiro a cidade, polis, e só depois o cidadão, polites, para os romanos era o conjunto de cidadãos que formava a coletividade. Se para os gregos havia cidade e Estado, politeia, para os romanos a cidadania, ciuitas, englobava cidade e Estado.
Os etruscos eram um aglomerado de povos que viveram na península Itálica na região a sul do rio Arno e a norte do Tibre, mais ou menos equivalente à atual Toscana, com partes no Lácio e a Úmbria. Desconhece-se ao certo quando os etruscos se instalaram aí, mas foi provavelmente entre os anos 1200 a.C. e 700 a.C..
A sua língua, que utilizava um alfabeto semelhante ao grego, era diferente de todas as outras, e ainda não foi