A revolta da vacina
Durante a virada do século XIX para o XX, o Brasil se encontrava em uma situação, digamos assim, “confortável”, pós-tensão gerada pela Proclamação da República e de diversos problemas econômicos. Tinha-se um país isento de dívidas momentâneas, graças ao “Finding Loan” que adiou a dívida milionária com a Inglaterra, jogando-a, para as gerações futuras resolverem. O sucesso com exportação do Látex, conhecido como “ciclo da borracha” e nas exportações de Café, ajudaram o presidente da época, Rodrigues Alves, a ter um bom dinheiro em caixa para gastar na melhoria e avanço do Brasil. Rodrigues, é tido por muitos como um dos melhores presidentes da República velha, por conta justamente das obras e avanços que promoveu. Uma delas tinha o objetivo de ampliar e tornar a capital do país na época, a cidade do Rio de Janeiro, em um Cartão-postal que mostrasse ao país e ao mundo “o novo tempo” da república.
A cidade se encontrava em completa sujeira e destruição: lixo acumulados nas ruas, problemas com saneamento, ratos e mosquitos