A restauração da independência
Introdução ………………………………………………………………………….….3
Crise de Sucessão ao trono ………………………………………………………...4
União Ibérica e a insatisfação do povo Português ……………………………….5
Início da Restauração da Independência …………………………………………7
Guerra da Restauração……………………………………………………………...8
Consequências da Restauração……………………………………………………11
A arquitectura da Restauração ….…………………………………………………13
Conclusão …………………………………………………………………………….15
Bibliografia ……………………………………………………………………………16
Anexos ….…………………………………………………………………………….17
Crise de sucessão ao trono
A batalha de Alcácer-Quibir foi uma grande batalha travada no norte de Marrocos perto da cidade de Ksar-El-Kebir em 4 de Agosto de 1578 A derrota portuguesa levou ao desaparecimento da maior parte nobreza do reino, incluindo o rei D. Sebastião que mesmo deixando como sucessor o seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique, este veio a falecer sem descendência dois anos depois. Com o fim da descendência directa de João III de Portugal, havia quatro hipóteses de sucessão, Catarina de Portugal ou o seu filho Teodósio, António ou Filipe II de Espanha.
Filipe II de Espanha acabou por ser reconhecido como rei de Portugal, por ser o parente mais próximo nas Cortes de Tomar de 1581 e também beneficiava de vários factores como a força do exército, a fama de boa administração e os argumentos monetários (e também alguns subornos e ameaças militares) e não demorou muito a obter o apoio do alto clero, da maior parte da nobreza, dos intelectuais, dos burocratas e dos comerciantes. Até o duque de Bragança tiveram de se submeter e de aceitar a candidatura filipina.
Começaria assim a dinastia filipina em Portugal, que durou até 1640.
União Ibérica e a insatisfação do povo
Uma união ibérica tornava-se na altura uma ideia muito viável a nível económico, social e cultural e a nobreza portuguesa estava segura que não iria perder as suas regalias pois o Rei Filipe II concedeu os direitos pedidos pelos três estados. A nível económico e social