A responsabilidade ecológica
Professora: Catarina Croker
Disciplina: Filosofia
Ano Lectivo: 2011/2012
Trabalho realizado por:
- João Pedro Correia Pereira Nº18
10ºCT3
Pegada ecológica Na busca de uma vida satisfatória para todos, em consonância com a capacidade regenerativa da natureza, o presente artigo aborda a inserção da pegada ecológica enquanto instrumento capaz de revelar quanto de área produtiva de terra e de mar do planeta é necessário para prover os recursos e assimilar os resíduos gerados pelas actividades humanas. Uma análise biofísica, por um lado, reflecte a realidade ecológica para um futuro mais seguro e melhor. Entretanto, por outro lado, mostra que o empreendimento humano não pode ser expansionista infinitamente sobre os recursos da natureza. Dessa maneira, é possível de se estabelecer benchmarks para uma avaliação do grau de sustentabilidade em diferentes níveis de abrangência.
Acções antrópicas e a natureza: uma relação complexa As acções antrópicas têm sido imperativas em relação ao meio natural, estando o homem a enfrentar desafios sem precedentes no que se refere à capacidade limitada dos ecossistemas em sustentar o actual nível de consumo material e as actividades económicas, juntamente com o crescimento populacional, causando consequências desastrosas ao meio ambiente.
Tais pressões exercidas no meio ambiente têm, na sua maior parte, sua origem nas cidades. Essas, resultado das actividades antrópicas no meio natural, impactam de forma intensa o meio ambiente, e, de forma geral, não exercem a função de sustentar uma sociedade em equilíbrio com a natureza. Elas sustentam-se apropriando-se de áreas muitas vezes maiores à sua área urbana para obterem os recursos e disporem os resíduos gerados, produzindo défices ecológicos e grande pressão sobre os estoques de capital natural. É fundamental que se reconheça a existência de limites biológicos e físicos da natureza; parte principal da sustentabilidade,