A República Negra
KAWAGUTI, Luis M. V. A REPÚBLICA NEGRA: histórias de um repórter sobre as tropas brasileiras no Haiti. Editora Globo, 2006. 199p.
2 - CREDENCIAIS DO AUTOR Luis Miguel Vieliczko Kawaguti é carioca, nascido em 1980. Repórter do Diário de São Paulo desde 2002, escreve matérias sobre polícia e cidades. Trabalhou em Veja, no canal Futura e na organização não-governamental Projeto Aprendiz, todos sediados na capital paulista.
3 - RESUMO O autor conta em 21 capítulos, como um país com uma considerável instabilidade política - traduzida pelos sucessivos golpes militares - se portou com a presença das tropas da Minustah. A chegada da ONU objetivava reerguer uma nação que estava mergulhada no caos e com diversas lideranças rebeldes, formadas principalmente por ex-militares. Esses grupos rebeldes apresentavam grande risco à implantação da Minustah. Contudo, a ONU conseguiu uma pacificação em níveis estáveis, trazendo um pouco mais de segurança e esperança para aquele país.
4 - RESENHA
Capitulo I – CONFRONTOS EM BEL AIR Em consequência da crise político-social que teve seu marco inicial com a saída do presidente Jean-Bertrand Aristide, Bel Air viveu dias sangrentos. A população revoltada com a conduta da polícia haitiana, principalmente em relação a partidários do ex-presidente, assistia, atônita, as mortes, roubos e estupros. E tendo as forças da ONU, encontrado uma grande contradição nas suas missões naquele país - dar suporte as ações da polícia haitiana e também proteger a população - a situação ficava cada vez mais insustentável, já que os abusos da polícia cresciam e o sofrimento do povo também.
Capítulo II – BRASILEIROS FERIDOS O autor basicamente conta