A REPRESENTAÇÃO DA IDENTIDADE INDIVIDUAL PROTESTANTE BRASILEIRA NA PÓS-MODERNIDADE
PAULO CRISTIANO DA SILVA
Toda pessoa enquanto ser social age e interage dentro da dinâmica das relações sociais de uma maneira interdependente no dizer de Norbert Elias. Isto significa que ela, ao aceitar o jogo social, se predispõe a se submeter às regras sociais. Passa a absorver crenças, idéias e internalizar e mesmo incorporar habitus socialmente estabelecidos.
Neste processo de sociabilidade ela constrói seu repertório de representações do mundo, referenciada pelo grupo social a qual pertence. Estas representações coletivamente associadas permitirão que ela construa juntamente com outras pessoas o que se denomina de imaginário popular. O imaginário popular pode ser racionalmente construído ou não possuir nenhuma conexão de sentido previamente estabelecido.
O tema das representações sociais tem início com os estudos de Émile Durkheim, que separava as representações individuais das coletivas para efeito de análise objetiva.
No entanto, o que interessa neste trabalho não é coisificar o protestantismo, separá-lo e analisá-lo positivamente como um bloco conceitual. O que nos interessa é analisar ainda que de modo bem sucinto qual a identidade individual protestante brasileira assumida dentro da pós-modernidade.
Para tanto, os referenciais teóricos apreendidos em aulas e apresentados nos textos servirão como embasamento teórico, dentre os quais se podem destacar os de Baudrillard, Stuart Hall, Norbert Elias e Erving Goffman que serão de forma direta ou não trabalhados aqui.
Capitalismo e pós-modernidade em Frederic JamersonEm essência o texto de Jamerson é demonstrar que na pós-modernidade, tudo é instável, passageiro. É a sociedade do simulacro, onde as pessoas estão insatisfeitas com tudo e onde o espaço sobrepõe-se ao tempo. Em uma sociedade assim a velocidade da informação faz com que a vida em sociedade se torne descartável e superficial. As impressões que