A Rep blica romana nasce e termina em virtude de conflitos s cio
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A República romana nasce e termina em virtude de conflitos sócio-políticos, revelando-se, deste modo, como um modelo demasiado frágil. A República romana nasce após uma conspiração dos nobres Brutos e Collatino, apoiada pelo povo romano, contra Traquínio, o Soberbo, que leva ao fim da Monarquia em 510 a.C. Assim, nasce a República em virtude de conflitos sócio-políticos como: a não separação dos poderes, uma vez concentrados num único chefe, o rex, designado pelo antecessor ou pelo Senado; a desigualdade política e disparidade face ao Direito entre plebeus e patrícios (plebeus tinham liberdade e cidadania, no entanto, eram privados do poder e considerados inferiores) e a insegurança e a instabilidade, devido ao fim da expansão etrúria. Durante a República, estes conflitos são atenuados passando o poder supremo a residir em dois chefes (os cônsules), eleitos pelo povo, e não num único chefe. A organização do poder passa a estar dividiva entre o senado, as magistraturas e o povo, em subsituição do rei, senado e povo. No entanto, a República mostra-se insuficiente para fazer face às novas realidades, entrando em crises sucessivas. São essas novas realidades, nomeadamente: o extraordinário alargamento do poder de Roma, que domina todo o Mediterrâno; uma grande desmoralização dos romanos; o surgimento de novas classes sociais; a oposição entre a velha nobreza e a nova aristocracia; as lutas de classes; e a revolta dos escravos que pretendiam liberdade; que levam ao seu fim com a morte de Júlio César em 27a.C.
Maria do Carmo Figueiredo
1ºano, Turma A, Subturma1
Nº 25880