A Renova O Cr Tica
223 01 O objetivo maior durante este período era, então, o de construir uma “geografia universal”, demonstração final da excelência do método regional.
223 e 224 02 (...) No entanto, no conjunto, era a região, vista enquanto entidade real e evidente, que concentrava quase todo interesse.
224 03 Este período é identificado como apogeu da influência da escola francesa de geografia.
224 04 (...) A menção das monografias regionais desperta, senão o desprezo dos geógrafos mais racionalistas.
224 05 O contexto mais geral da crítica das monografias é bem conhecido agora.
224 e 225 06 A partir da virada do século, no entanto, o culto ao positivismo científico começou a ser objeto de várias críticas.
225 07 (...) O único modo de conhecer, para as ciências o espírito, é a interpretação.
226 08 As críticas ao positivismo clássico deixaram, portanto, aparecer proposições que faziam apelo ao poder da intuição.
226 09 (...) Este quadro, todavia, foi, em grande parte, desenhado pelos anos ulteriores que, querendo retornar ao positivismo, buscavam valorizar justamente as “fraquezas” metodológicas desta geografia do início do século, julgada como ultrapassada e pré-científica.
226 10 (...) Os principais parâmetros sofreram redefinições, e, em lugar de falar de determinismo, o novo racionalismo se exprimia pela probabilidade.
226 e 227 11 (...) A metafísica é, portanto, vista como o pior inimigo do método científico.
227 12 A bem da verdade, as idéias deste grupo só conseguiram se impor nas ciências sociais depois da segunda guerra mundial.
227 13 A base de seu sistema é a vontade, uma vontade que é antes de tudo guiada pelo interesse de utilidade.
228 14 Elas estão conscientes dos limites que é preciso impor à explicação científica e também desconfiadas em relação às pretensões do positivismo clássico.
228 15 (...) O objetivo é mostrar como a perspectiva neo-positivista na geografia se constitui progressivamente antes de se disseminar verdadeiramente nos