A RELIGIÃO NO EGITO
O Egito é considerado uma das civilizações mais antigas, suas expressões místicas provêm de 4000 a.C.. No começo este povo exercia o animismo (culto a natureza). Em meados de 3000 a.C. a espiritualidade evoluiu para o politeísmo, repleto de deuses, algumas divindades eram zooantropomórficas (um misto de homem com animal ).
Para os Egípcios a criação do mundo teve início com a água primitiva, que continha sementes do que iria existir, até que Nu pai de todas as divindades gerou o universo. Em seguida teria surgido um ovo do qual nasceu Rá o deus solar.
Uma lenda diz que Osíris era filho da Terra (Geb) e casado com Ísis. Os dois ensinaram ao homem a técnica agrícola. Seu irmão Seth enciumado mata Osíris, afogando-o e esquartejando-o, mas Ísis reuniu todos os pedaços e deu novamente a vida ao marido, que retorna ao céu. Seu filho Hórus assassina o tio, e como recompensa assume o trono egípcio, o que justifica o poder divino dos faraós. Hórus se tornou o deus falcão cultuado como sol nascente, Ísis sua mãe como deusa do caráter humano, das águas e das sementes, e Osíris era o juiz supremo dos mortos e era representado pelo rio Nilo.
Os egípcios acreditavam na vida após a morte, na imortalidade, por isso usavam a mumificação para a conservação dos corpos.
A ideia de conservação parte do princípio de que a vida é fruto de uma aliança de Ká (corpo) e Rá (alma), que no momento da morte, Rá deixaria o corpo, porém, ela poderia retornar, e se o corpo estivesse em más condições o indivíduo não voltaria a vida.
Tutankamon, faraó que morreu aos 19 anos, é uma das múmias mais famosas, sua tumba foi descoberta em 1922, e várias pessoas que participaram das escavações morreram de circunstâncias estranhas. Daí a origem da lenda “A maldição de Tutankamon”.
Os egípcios também construíram obras magníficas como as pirâmides que serviam de túmulo, agrado aos deuses e mostra de grande poder.
A religiosidade do Egito antigo estava ligada em