A religiosidade dos ameríndios no pós-conquista
Baseada em leituras sobre a religiosidade dos ameríndios na pós-conquista espanhola, trago definida em minhas pesquisas, uma conceituação do que resultou para as duas culturas em questão, a meso-americana e a espanhola, o choque de civilizações tão diferentes. Vejo dois olhares num embate muito forte, duas civilizações que se descobrem onde uma delas vai ter o infortúnio de não possuir a mesma belicosidade, falo dos ameríndios que mesmo sendo povo forte e guerreiro, habituados a guerrear em nome de seu deus, quando se vêem frente a essa situação de imposição de uma nova cultura, e principalmente de uma nova religiosidade, tornam-se submissos as armas espanholas. Mas nem por isso podemos colocá-los num status inferior ao dos espanhóis, visto que por trás dessa aparente derrota, vemos uma nova cultura nascendo dentro de um sincretismo notável, mas tendo como fundo aquela religiosidade que foi suprimida pelo espanhol, os ameríndios buscaram de várias artimanhas para conseguir perpetuar a sua crença mesmo que fosse de uma maneira ajustada à crença dos espanhóis.
Metodologia
Levantamento de material bibliográfico para obter um referencial teórico sobre a religiosidade que foi suprimida aqui na América.
Problematização.
A grande questão levantada aqui é se os europeus realmente conseguiram efetuar a tão propagada aculturação religiosa nos habitantes da América com os quais eles tiveram contato desde quando eles ainda eram “pagãos”, será que realmente aconteceu o que os portugueses e espanhóis pregam na historiografia oficial, a total perda dos costumes dos nativos americanos, enfim, o objetivo central é mostrar toda uma história que está oculta, revelar o não-dito, desvelando todo um vasto campo de pesquisa que é o da religiosidade popular, resultado desta dita “aculturação” e que persiste ainda hoje.
Conclusão
Podemos dizer que os primeiros americanos conseguiram burlar o audaz europeu, com toda uma gama de formas de resistência cultural,