A relevância das revoluções burguesas e da revolução industrial na marcha do capitalismo
ocorrida no século XVIII, a independência dos Estados Unidos e a revolução industrial. Para se compreender a Revolução que ocorreu na Inglaterra, é necessário compreender o quadro social lá existente, além das questões políticas e econômicas derivadas de uma sociedade onde as forças capitalistas avançavam com rapidez, mas esbarravam numa estrutura ainda eminentemente feudal. Nesse sentido, devido à crise que ocorreu no século XVII, na Europa, e em razão do avanço dessas forças capitalistas, a Inglaterra pôde conhecer uma revolução, que boa parte dos autores considera burguesa, pelos efeitos sobre a estrutura econômica inglesa. As principais razões que propiciaram a eclosão do movimento revolucionário são primeiramente o Estado absolutista inglês, as condições econômicas da Inglaterra devido ao mercantilismo, a reforma religiosa que determinou a perda das terras por parte da igrejas, e as transformações na estrutura social derivadas das transformações econômicas citadas anteriormente. A revolução inglesa é divida em várias etapas; a primeira foi a Grande Rebelião onde o longo parlamento tomou atitudes francamente hostis ao monarca, a guerra civil, a república de Cromwell em que foram decretados o Ato de Navegação, o fim da República que se deu com o morte de Cromwell, a restauração Stuart onde o Parlamento é depurado do elementos radicais, e por fim a Revolução Gloriosa que foi um golpe do Parlamento contra o Jaime II. Assim, foi ela que abriu condições para a instauração dos modos de produção capitalistas. A revolução francesa