A RELAÇÃO TERAPÊUTICA: TRANSFERÊNCIA, CONTRATRANSFERÊNCIA E ALIANÇA TERAPÊUTICA
A RELAÇÃO TERAPÊUTICA: TRANSFERÊNCIA, CONTRATRANSFERÊNCIA E ALIANÇA TERAPÊUTICA
SULAMARA MIRANDA DA SILVA
Juiz de Fora/MG
2014
RESUMO
A relação terapêutica é considerado o meio pelo qual se processam os tratamentos psicoterápicos, sendo que cada destino psicoterapêutico vem das característcas pessoais do paciente do terapeuta, das reedições de vivências passadas trazidas por ambos para a situação presente e vai também da interação desses elementos com a atual relação, que é única e particular estabelecidas entre eles.
Comentamos quatro conceitos que aparecem na relação terapêutica que podem trabalhar sozinho ou conjuntamente, dependendo de cada situação ou do período do tratamento.
A transferência refere-se ao fenômeno de transferir para pessoas e situações do presente aspectos da vida psíquica que estam ligados a pessoas e situações do passado.
Para Freud a transferência são reedições, reduções das reações e fantasias que costumam despertar-se e tornar-se conscientes, mas que tem como característica substituir uma pessoa anterior pela do médico.
Dewald apresenta a transferência como deslocamento para um objeto atual de todos os impulsos, defesas, atitudes, sentimentos e respostas que foram experimentados nas relações com os primeiros objetos de sua vida, sendo uma repetição de situações que se originam no passado.
Greenson relata que as reações transferenciais sempre são inconscientes, inadequadas ao contexto atual, sendo repetições de um relacionamento objeto do passado, e que geralmente relacionadas com pessoas significativas aos primeiros anos de vida de uma criança.
Temos que a transferência é uma resistência à recordação, sendo esta uma parte da função psíquica que se opõe ativamente ao trabalho terapêutico de trazer para a consciência material que se encontram no inconsciente.
Mas à medida que o paciente revive alguns acontecimentos passa a demonstrar ao terapeuta aquilo a que