A RELAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL COM A REFORMA SANITÁRIA
O Serviço Social surge no Brasil com influência europeia, e a formação profissional sempre teve disciplinas relacionadas a saúde, porém seu crescimento só se deu a partir de 1945 com o aumento do capitalismo e o fim da 2° Guerra Mundial, e a ação do profissional da saúde também aumenta.
O Assistente Social surge para intervir nas questões de agravamento da saúde da população, começando uma tarefa educativa e preventiva, passando aos cidadãos hábitos de higiene e saúde e atuando em programa prioritários.
Nos hospitais além dos serviços básicos os profissionais atuavam viabilizando o acesso dos usuários aos serviços e benefícios. Após 1964 surge a preocupação de renovar a profissão e dar a ela moldura teórica e metodológica, e a partir de então recebe influências da modernização dando outras direções para profissão.
A Constituição Federal de 1988 une Saúde, Assistência Social e Previdência Social formando assim a Seguridade Social, onde nos artigos da saúde está inscrito que está é um direito de todos e dever do estado e a integração dos seus serviços constitui o sistema único. A tentativa de ruptura na década de 80, do Serviço Social com a saúde não foi bem sucedida pois somente a consolidação e fundamentação teórica não apresentaram mudanças de intervenção.
Já na década de 90 o houve uma descentralização de responsabilidade ficando para o estado garantir o mínimo de direito aos que não podem pagar e setor privado ficando com os consumidores, onde o projeto privatista e a reforma sanitária têm requisições diferentes para o serviço social.
Baseados em relatórios e entrevistas com assistentes sociais de outros autores, Bravo e Matos (2006), concluem que há uma diferença muito grande entre a intenção e discurso dos assistentes sociais com o trabalho desenvolvido e que seria necessário fortalecer o projeto de intenção de ruptura e avança-lo para o cotidiano do trabalho. Atualmente os dois projetos