A relação do homem com o trabalho na contemporaneidade
O mundo do trabalho e das organizações sofreu mudanças significativas ao longo dos tempos.
Partiremos da Idade Moderna. No século XVII, a sociedade mercantilista já está desenvolvida.
Surge a burguesia, oriunda dos segmentos dos antigos servos, que compraram sua liberdade e se dedicaram ao comércio e que começa, pela primeira vez na história do mundo, a modificar o sentido do trabalho. Até então, sua conotação era negativa, o trabalho era considerado uma atividade inferior e sem valor algum, destinado aos escravos. Com o surgimento da burguesia, há o início da valorização do trabalho e da crítica à vida ociosa. A partir dos avanços científicos do século XVII, da passagem do feudalismo ao capitalismo e de todas as mudanças sócio-históricas daí advindas, a prática do trabalho se consolida na sociedade
No século XVIII, acontece a Revolução Industrial, um grande ponto de referência na história do trabalho. A partir daí, inicia-se um processo de industrialização e a instauração de um modelo de trabalho mecanizado, que implica alguns fenômenos, em especial a alienação no trabalho. Este foi um dos principais conceitos desenvolvidos na obra de Karl Marx e que se refere tanto à perda pelo trabalhador do direito à propriedade do produto, quanto à separação entre a concepção e a execução do trabalho
Ao longo dos anos, o modelo de gestão trabalhista e das organizações vem sofrendo mudanças, assim como os modelos sociais e econômicos. O capitalismo avança para um modelo liberal, que preconiza a abertura de mercado e o conseqüente aumento da competitividade.
Ao encarar os indivíduos como capital humano, as organizações partem em busca de tecnologia para maximizar o envolvimento dos trabalhadores.
O mundo do trabalho, delimitando especificamente as duas últimas décadas do século XX e essa primeira do século XXI, quando essas relações vão trazendo graus de complexidade e