A relação da administração com a humanização no atendimento
Compreender que o termo humanização deriva da palavra humanizar, que, segundo Ruth Rocha (1996), significa “tornar humano, educado, afável, civilizado” é fundamental para compreender as políticas e programas de humanização da assistência em saúde. A humanização da atenção em saúde permeia a relação entre sujeitos de forma responsável, compromissada e acolhedora, respeitando direitos e deveres de cada um. Atualmente as relações estabelecidas entre os sujeitos nos espaços de saúde e doença carecem de tais conceitos. Deste modo, torna-se relevante procedimento humanizadoras da gestão, assistência e produção do cuidado em saúde para o aprimoramento da qualidade dos recursos humanos e do acesso aos serviços.
A Política Nacional de Humanização (PNH) criada em 2004, procura melhorar de forma sistematizada a gestão e prestação de saúde nos serviços públicos e privados, tendo como protagonistas os usuários, os profissionais de saúde e a área administrativa das instituições. Os princípios norteadores de tal política valoriza, estimula e favorece a subjetividade e o campo social nas práticas de atenção e gestão em saúde. Esta política ressalta estratégias e prioridades para desenvolvimento de programas humanizadoras dentro e fora das instituições de saúde.
Ao longo dos últimos anos, o termo humanização tem sido utilizado com freqüência cada vez maior quando se fala de assistência a saúde e em especial quando se refere aos cuidados médicos. A humanização que ainda se consolida com um conceito é geralmente utilizado para designar uma forma de cuidar mais atenta tanto para os direitos de cidadania quanto para as questões intersubjetivas entre pacientes e profissionais, visando uma modificação de cultura do atendimento. Sua incorporação ao discurso de segmentos da população, de organização não governamentais, de profissionais de saúde e pelos formuladores de políticas públicas para o sistema de saúde tem se dado sob a forma ampliada de uma demanda por maior