A RELACAO ENTRE FILANTROPIA ASSISTENCIA SOCIAL E SERVICO SOCIAL 1
A assistência social surgiu em 1930 num cenário de avanço industrial do país na tentativa de intermediar e controlar a insatisfação popular diante das instabilidades entre a burguesia e o proletariado.
Recentemente foi regulamentada pela Lei 8662, de 1993 e ficou instituída como política pública de defesa dos direitos do ser social, com o objetivo de superar exclusões sociais, defender e vigiar os direitos da cidadania. É, portanto, um direito de todos e não uma ajuda, ao contrário do entendimento do senso comum.
Então, qual são a relação entre o Serviço Social, o assistencialismo e a filantropia?
Entende-se por assistencialismo, a ação de pessoas, organizações não governamentais (ONG’s) e entidades sociais, junto às camadas sociais mais desfavorecidas, pela ajuda momentânea e pontual, através de doações de diversos gêneros.
Já a filantropia se constitui em toda e qualquer ação praticada por entidades beneficentes, que buscam amparar e defender a pessoa humana, tendo como finalidade, a inclusão social. Quando praticada de forma qualificada, complementa a ação da assistência social.
Aqui já se delineia algumas diferenças e equívocos entre elas.
A assistência social define-se como estratégia one o Estado e a sociedade, de forma articulada, agem integradamente através de recursos humanos, materiais, econômicos e financeiros para que a pessoa humana, inserida socialmente, exerça sua cidadania.
O Serviço Social, mais que atender, formula políticas e programas, analisam os dados, ordena programas e planeja atos futuros, atuação esta prevista em lei.
Na nossa análise, o assistencialismo é uma prática onerosa e confrontante com os anseios populares e da assistência social, pois insinua uma relação de gratidão e retribuição onde os ‘’amparados’’ tendem a sentir em relação aos titulares da doação.
E a filantropia qualificada, caracterizada pela ação promotora da coletividade está sintonizada com o