A RELA O M E
PSICOLOGIA
Hellen Patricia Roque
Emmanuela Amaral
RELAÇÃO MÃE-BEBÊ NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2015
A RELAÇÃO MÃE-BEBÊ NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Melanie Klein foi quem afirmou que as relações primitivas com o objeto que seria a mãe, determinariam o que o bebê (individuo) viria à ser. Além dela, Winnicott estudou o funcionamento mental da criança, mas diferentemente de Melanie para ele o ambiente externo era elemento fundamental.
Winnicott localiza o início dos problemas psicológicos no vínculo entre recém – nascido e mãe, enfatizando que a base da estabilidade mental depende das experiências iniciais com a mãe. A relação mãe – bebê seria o princípio da existência, onde o bebê vive uma fase de dependência absoluta, suas pulsões, instintos e sua capacidade motora estão em desordem onde a mãe funciona como um suporte para que estas condições inatas do bebê alcancem um desenvolvimento saudável, nesta fase o bebê ainda não distingue o “eu” do “não eu”, ele e a mãe poderão viver como um só.
Freud foi o primeiro teórico a afirmar: “A identificação é conhecida pela psicanálise como a mais remota expressão de um laço emocional com outra pessoa”. Os efeitos das primeiras identificações efetuadas na mais primitiva infância são gerais e duradouros (…) trata-se de uma identificação direta e imediata”.
Segundo Winnicott, a vivência da unidade mãe-bebê só é possível porque nesta fase a mãe se encontra num estado de “preocupação materna primaria”, onde está consegue abandonar seu narcisismo e se identificar com o bebê, num movimento de regressão da mãe em direção a suas próprias experiências enquanto bebê e das memorias acumuladas referente à cuidado e proteção; ela volta-se para as funções de maternagem alienando-se as suas outras funções, como sociais e profissionais. O autor chega a comparar esta fase a uma doença, como dissociação, um estado esquizoide onde um aspecto da