A REFORMA ROTESTANTE E O MOVIMENTO DE CONTRA-REFORMA
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A Idade Média em contraste com outros períodos da história foi a que teve uma característica marcada pela Igreja Católica, onde a mesma influenciava e empregava todas as atividades sociais, desde politica, econômica, filosófica, entre outras. A Igreja Católica, a principio condenava o acúmulo de capitais, mas ao mesmo tempo era a que mais acumulava riquezas, devido as altas somas de dinheiro a qual juntava dos fieis e pelo fator de possuírem varias quantidades de terras. A partir do século XV, devido o descontentamento de vários humanistas, por conta da corrupção do clero, das vendas de cargos eclesiásticos, entre outros fatores, surgiu o movimento da Reforma Protestante, esse movimento rompeu com o Igreja Católica; e com os seus padrões, ou seja, houve o fim da unidade da Igreja Católica. Essa reforma possibilitou além da grande ruptura com os padrões católicos, o surgimento de outras religiões cristãs, dentro da Europa Ocidental; esse movimento reformista teve um grande destaque na Alemanha e França.(...) França e na Alemanha especialmente o baixo clero vivia, em fins do século XV, numa situação material miserável, pois muitos párocos titulares, não residindo, se faziam substituir por coadjuntores que formavam uma espécie de proletariado eclesiástico, e tentavam-se tirar de apuros “vendendo” sacramentos, principalmente o batismo e a confissão. (DELUMEAU, 1989, p.72)
Na Alemanha o maior responsável por esse conflito teórico foi o monge Martinho Lutero, estudioso que conhecia profundamente a bíblia; a discordância de Lutero com relação à Igreja Católica, começou depois de uma viajem a Roma; e ao ver a pobreza da cidade, o grande comercio religioso a qual era excessiva e a corrupção dos membros do clero. Desde então, pelo fator do grande descaso da Igreja com a miséria e principalmente o ato de cobrar indulgências com intuito de salvação após a morte ou para livrar um familiar do purgatório, tornou-se os fatores principias para a inquietação e